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O Projeto

O Projeto

DADOS GERAIS

DESIGNAÇÃO

IBERLOBO_ON_BIKE

NOME DO PROJETO

IBERLOBO ON BIKE

ÁREA DE COOPERAÇÃO

2 - Norte de Portugal – Castilla y León

PRIORIDADE

P5 - Reforçar a cooperação para enfrentar o desafio demográfico no espaço fronteiriço, criando condições de vida atrativas baseadas no acesso ao mercado de trabalho, serviços públicos essenciais, mobilidade e aplicação de princípios de inclusão social, igualdade de oportunidades e tratamento.

OBJETIVO POLÍTICO

Uma Europa mais social e inclusiva, através da aplicação do Pilar Europeu dos Direitos Sociais.

OBJETIVO ESPECÍFICO

4.6 - Reforçar o papel da cultura e do turismo sustentável no desenvolvimento económico, na inclusão social e na inovação social.

DIMENSÃO 1. DOMÍNIO DE INTERVENÇÃO

167 - Proteção, desenvolvimento e promoção do património cultural e do turismo de natureza, exceto no referente aos espaços Natura 2000

DIMENSÃO 3. MECANISMO DE EXECUÇÃO TERRITORIAL

33 - Sem enfoque territorial

DATA DE INÍCIO

01/01/2024

DATA DE FIM

31/12/2026

ORÇAMENTO

PARCEIRO ORÇAMENTO
Município de Bragança 131.771,68 €
Município de Miranda do Douro 58.417,97 €
Município de Vimioso 58.723,61 €
Diputación Provincial de Zamora 313.704,42 €
Cámara Oficial de Comercio, Industria y Servicios de Zamora 127.800,20 €
Fundación Patrimonio Natural de Castilla y León 230.575,00 €

DESAFIOS COMUNS ABORDADOS PELO PROJETO

A principal problemática comum enfrentada pelo território, enquanto destino turístico, reside na necessidade de promoção de um desenvolvimento socioeconómico sustentável, que seja capaz de contribuir para mitigar os efeitos da reduzida densidade populacional da região (cerca de 15 habitantes por km², uma das mais baixas de toda a Europa) e da elevada idade média dos seus habitantes (superior a 51 anos, em média, constituindo o território com maior idade média de toda a Península Ibérica). Isto torna necessária a promoção de estratégias baseadas em ferramentas como o projeto IBERLOBO_ON_BIKE, que contribuam, segundo uma perspetiva sustentável, para o desenvolvimento empresarial e para a criação de emprego, promovendo assim a coesão social da região.

A fim de atingir este objetivo de desenvolvimento turístico sustentável, o projeto visa responder a três desafios principais:

CRIAÇÃO DE UM DESTINO SUSTENTÁVEL

O primeiro desafio enfrentado pelo destino consiste na necessidade de desenvolver uma oferta turística associada a uma motivação específica, que permita atrair novos segmentos de turistas, de forma complementar à oferta existente. Atualmente, o número de turistas que visitam anualmente este destino (aproximadamente 180.000) é inferior à média registada em destinos turísticos similares. Adicionalmente, na maioria dos casos, estes turistas estão apenas de passagem, rumo aos destinos da costa portuguesa, não tendo elegido a região como destino final. Outra grande parte dos visitantes são excursionistas que visitam o destino sem pernoitar, o que dificulta o desenvolvimento sustentável de um modelo de destino turístico.

GERAÇÃO DE UMA AFLUÊNCIA E CARGA TURÍSTICA SUSTENTÁVEL PARA O DESTINO

Atualmente, o destino turístico associado à área de cooperação apresenta elevada sazonalidade, tanto do ponto de vista das estações do ano (com um fluxo de turistas muito superior nos meses de verão ao dos meses de inverno) como no respeitante ao fluxo turístico ao longo da semana, com um muito menor número de turistas nos dias úteis (de segunda a sexta-feira) do que nos fins de semana. Este comportamento do fluxo turístico dificulta enormemente a criação de um destino turístico sustentável. Assim, torna-se imperativo aumentar o número de dormidas por habitante (o valor atual é de aproximadamente 1,5 dormidas por habitante, muito inferior às mais de 4 dormidas por habitante dos destinos consolidados).

AUMENTAR O GASTO MÉDIO NO DESTINO, DE MODO A FAZER DO TURISMO UMA ATIVIDADE SUSTENTÁVEL E SUSTENTADA NO TEMPO

Por último, é imprescindível enfrentar o desafio que representa a necessidade de aumentar o gasto médio por visitante no destino, de modo a contribuir para o tornar mais sustentável e sustentado no tempo. Atualmente, este valor está abaixo de 80 €/turista, muito abaixo dos 168 €/turista que asseguram a estabilidade e sustentabilidade do setor em destinos de posicionamento internacional consolidado. Tudo isto implica a necessidade de enfrentar, segundo uma perspetiva global, a necessidade de criar um destino turístico que, respondendo aos critérios de sustentabilidade associados aos diferentes agentes que o constituem (o próprio destino, empresas e empreendedores, habitantes e turistas), contribua significativamente para criar emprego de qualidade e, por conseguinte, para fixar a população, para uma maior estruturação e coesão social do território.